sábado, 16 de junho de 2007

16/06/2007**COLA**

Bom pessoal...Esta chegando o final do 1ºperíodo,espero que tenha sido importante e proveitoso para todos.Nos divertimos muito,mais não podemos esquecer o real motivo por estarmos cursando uma universidade.E para o desespero da maioria,essa semana é a famosa semana de provão.E para facilitar um pouco fazemos a cola(autorizada risss)para a matéria de fundamentos cientificos.Essa será minha cola:


capitulo V:economia politica:

A partir dos anos 601 começa-se a estudar a economia política.Em primeiro lugar houve um questionamento que estudava o desequilibrio entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos,sobre produtos e como as informações passadas eram entendidas. Existia um confronto entre o mercado internacional e os politicos governamentais,porque o interessante seria vender a cultura.Entramos então em um territorio muito complexo onde tentamos entender o porque do crescente valor da cultura pelo capital,porque começou-se a vender cultura.A partir de 1975 começaram a pluralizar o termo "indústria cultural" por "indústrias culturais",porque se percebeu que existia vários tipos de indústrias.

A Dependência Cultural

Marx mencionava sobre o capitalismo revolucionário, ou seja, transformar continuamente as forças produtivas.A disputa por maior tecnologia influenciou no desenvolvimento dos meios de comunicação.A nova visão do espaço mundial leva a uma renovação do estudo das relações internacionais em matéria de cultura e comunicação. Herbert Schiller em sua primeira obra, Mass Communicatios and American Empire, publicada em 1969, com artigos de 1965,inaugura uma longa série de pesquisas que, a partir da análise entre o complexo militar-industrial e a indústria da comunicação, resultam numa vasta denúncia da crescente privatização do espaço público nos Estados Unidos. No mesmo ano, Thomas Guback publica The International Film Industri, que se tornou um clássico da análise das estratégias de inclusão das grandes firmas cinematográficas americanas nos mercados europeus desde de 1945.
Schiller, próximo à tradição inaugurada por Wright Mills, definiu um conceito de imperialismo cultural: “O conjunto dos processos pelos quais uma sociedade é introduzida no sistema moderno mundial, e a maneira pela qual sua camada dirigente é levada a moldar as instituições sociais para que correspondam aos valores e estruturas do centro dominante do sistema.Na década de 70, o mundo inteiro começa a pesquisar a forma de comunicação dos EUA, e a criticar as novas formas de imperialismo. Portanto na América Latina começa a desencadear processos de transformação, que abalam as velhas concepções de agitação e propaganda.

As Indústrias Culturais
Surge na Europa na segunda metade dos anos 70 o segundo foco da economia política da comunicação, as Indústrias Culturais ocupam lugar central.Em 1978 é publicada uma obra da equipe de pesquisa dirigida por Bernard Miège intutulada Capitalisme et Indústries Culturelles. Os pesquisadores tentam responder a questão:
Que problemas específicos o capital encontra para produzir valor a partir da arte e da cultura?
Em resposta contrariam a escola de Frank-furt de que a produção da mercadoria cultural responde a uma só e mesma lógica. Para eles a indústria cultural não existe só em si, é um conjunto de elementos que se diferenciam fortemente uns dos outros por segmentos que têm suas próprias leis de padronização.
Patrice Flichy, em 1980 no livro Les Industries de l’maginaire, aprofunda-se mais na Indústria Cultural, para ele “Cultura de onda”, onde expressa que cada elemento conta mais no conjunto em que se forma do que em si mesmo. O autor aborda ainda o uso social das máquinas de comunicar e a transformação das tecnologias em mercadorias.
A economia política pretendia suprir as carências de normas da primeira geração, atentando aos discursos como unidades fechadas nelas mesmas contendo seus princípios de construção. Em 1977 Dallas Smythe defende a idéia de que televisão é uma produtora de audiências a ser vendida aos publicitários e que no capitalismo a audiência é o mercado dos produtos de comunicação. O pesquisador Nicholas Garham rebatia, dizendo que essa argumentação não levava em conta o lado político-cultural da televisão. O debate entre os dois se acirrava mais em torno da institucionalização dos meios de comunicação: de um lado o regime comercial e de outro o serviço público, na mesma época se anunciavam os primeiros sinais de desregulamentação e privatização do audiovisual.
Patrice Flichy, em 1980 no livro Les Industries de l’maginaire, aprofunda-se mais na Indústria Cultural, para ele “Cultura de onda”, onde expressa que cada elemento conta mais no conjunto em que se forma do que em si mesmo. O autor aborda ainda o uso social das máquinas de comunicar e a transformação das tecnologias em mercadorias.

Armand e Michèle Mattelart também seguem na mesma direção e engrossam o coro das opiniões cépticas. Para eles o domínio da Comunicação se encontra exposto e acumula

doutrinas ao sabor da moda e prêts-à-porter do pensamento com neologismos meteóricos se fazem passar por esquemas explicativos definitivos, por lições magistrais, apagando, por onde passam, os achados de uma lenta acumulação, contraditória e pluridisciplinar dos saberes na matéria e reforçando a impressão de frivolidade do objeto.